quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Faço das tuas palavras minhas!

"Tinha-te em tão boa conta, sempre bem disposta, sempre sorridente. Nunca me iludi com a perfeição da tua vida mas sempre me encantou a capacidade de sorrires, mesmo quando não tinhas vontade.



Até ao dia. Até ao dia em que tanto te ouvi falar mal de alguém e, à frente, sorrir. Até ao dia em que ouvi dizerem-te uma enormidade qualquer, respondendo tu com uma gargalhada.


Se ao início me baralhava o mal que me fazias com o bem que me falavas, devagarinho fui juntando as peças e o puzzle que tu és ficou descoberto. És para mim aquilo que és para todos. Sorris a todos por igual, a quem gostas e a quem não gostas. Sorris enquanto mentes, sorris para a seguir, à primeira oportunidade, espetares a tua faca que afiaste com uma gargalhada. Porque ninguém espera mal de quem tanto sorri, ninguém tem medo de virar costas a alguém tão simpático, tão afável.


Tens a sorte ou o azar de não espelhares a alma nos teus olhos azuis. Tens a sorte de, pelo menos a princípio, conseguires enganar quem te rodeia e quer ser enganado.


Mas tenho-te a dizer que a mim não me enganas mais. Mesmo que às vezes me voltes a baralhar com a tua maldade recorrente que intercalas com sorrisos e gestos simpáticos. Mesmo que tentes muito, eu já vi as minhas costas nas costas dos outros e não gostei de ver tantas feridas. "



1 comentário:

  1. Olá B.B. !
    Acho que às vezes o lavar a alma a escrever num blog não compensa os sarilhos que se pode arranjar...
    Obrigada pela visita e pelo comentário!

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Go a head!!! Do it, coment and don't look back... Baci*

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