sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Exigir...


Na vida, como em todos os campos que a compõem, profissional, amoroso, familiar, material, pessoal, etc... todos temos os nossos parâmetros bem definidos, se não temos é questão de parar e reflectir sobre aquilo que somos e que queremos para nós.

Daí termos que exigir. Não nos sujeitarmos às migalhas que nos dão. Não!! Se merecemos o bolo todo, então, exigimos! Se não o fizermos, não estamos a ser verdadeiros para com a pessoa que está ao nosso lado, para com as pessoas que nos rodeiam, para com aqueles que nos criaram e nos incutiram o amor.
Em tempos não fui assim, sujeitei-me e sujeitei e daí grandes lições tirei, assim como um dia fui injusta,  também fui injustiçada. (Mas guardo em vós grandes momentos, sem os quais não podia chegar aqui, ao dia de hoje.)

Eu tenho os meus parâmetros. Estão a ganhar cor, vida em mim. Eles começam a infiltrar-se  no meu mais profundo Ser.
Lamento desapontar os demais... Mas eu não me vou sujeitar ao que têm para me dar.
A isso digo, NÃO!
Eu exijo dos outros no mínimo o que eu dou de mim.
Se dou amor, quero receber amor. Se dou tempo e atenção, quero receber tempo e atenção. Se dou dedicação, exijo dedicação no mínimo na mesma medida.
Se trabalho para os objectivos globais de uma empresa, quero ser recompensada por isso. Se ajudo, quero que me ajudem.
Como eu quero o que tenho definido em mim, nada nem ninguém que não preencha os mínimos vai ficar na minha vida.

Em relação ao amor... Quero um homem que me dê atenção, que se lembre de mim só porque sentiu na brisa da manhã o meu leve perfume. Que me envie mensagens escritas. Que me ligue com saudades após ter saído do meu leito nem à 10min... Quero ser amada como eu sei que posso amar. Quero respeito, como eu sempre respeitei quem ao meu lado se deitou. Quero sentir que sou a única mulher no mundo, assim como eu sei que ele será para mim um dia... o único homem no mundo. Quero surpreender e ser surpreendida. Quero descobrir em mim que não tenho limites para lá dos meus próprios limites.
Quero sonhar e viver um sonho. Tenho esse direito. Direito de ser feliz, mas para isso, só ficará quem souber dar valor ao que tem ao lado. Como eu um dia vou valorizar quem ao meu lado ficar.

Assim o nosso beijo perfeito sirva de fasquia, que quem me beijar me faça esquecer o sitio onde me encontro. Que esse beijo que leve para o doce desassossego da paixão.
Babes love U.

3 comentários:

  1. "Mostrar amor a quem nao nos ama rabaixa-nos a um nivel de degradaçao.E a degradaçao só nos dá lástima e repulsa.A unica possibilidade de ser amado por quem nao nos ama é parecer que se nao ama. Entao,nao se desce e assim o outro nao sobe. E entao,porque nao sobe,ele tem menos apreço por si,ou seja,mais apreço pelo amante.
    O jogo do amor é um jogo de forças. Quanto mais se ama mais fraco se é. E em todas as situações a compaixão tem um limite. Abaixo de um certo grau,a compaixão acaba e a repugnancia começa.
    Assim,quanto mais se ama mais se baixa na escala para quem ao amor nao corresponde."
    Será que isto explica as nossas histórias???

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  2. Mas para quê amar quem não nos ama?!
    Ok, por vezes existem coisas que não conseguimos controlar. Mas ai entrar o amor próprio, a auto-estima, o orgulho. Queremos ser magoadas?! Não!
    Então resta-nos erguer a cabeça e seguir em frente.
    Baci*

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  3. Facto. Não perder tempo. Cansar de andar a avisar e chamar a pessoa a nós. E apesar disso, ser trocada por uma garrafa, ou várias, de cerveja importada.

    Há alguma coisa mais baixa do que ser preterida a cerveja importada?

    Há alguma coisa mais triste do que meter a nossa vida e a dos que são nossos no regaço de uma pessoa, que lhes dá a mesma importância que se dá às cascas de pevide que também lá caem em dias solarengos de início de Outono?

    Eu, concordo convosco, meninas, acho que não.

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Go a head!!! Do it, coment and don't look back... Baci*

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